Referendos autonômicos na Bolívia em 2008
O referendo autonômico na Bolívia em 2008 foi realizado em várias etapas para aprovar ou rejeitar um Estatuto de Autonomia para quatro departamentos bolivianos.[1] O governo do presidente Evo Morales e o Tribunal Nacional Eleitoral denunciaram a ilegalidade do escrutínio, enquanto a Organização dos Estados Americanos (OEA) manifestou seu apoio ao governo e às instituições bolivianas.[2]
Os referendos sobre estatutos de autonomia departamental foram realizados em quatro departamentos da Bolívia - Beni, Pando, Santa Cruz e Tarija - em maio e junho de 2008. Esses quatro departamentos, conhecidos como Media Luna, votaram a favor da autonomia nas eleições de junho de 2006. O Tribunal Nacional Eleitoral havia bloqueado os referendos, juntamente com a proposta de um referendo de Morales sobre uma nova constituição. Os referendos também eram inconstitucionais, pois a constituição em vigor na época não dispunha de autonomia departamental. [3]
O primeiro referendo de autonomia foi realizado no Departamento de Santa Cruz em 4 de maio de 2008. Outros referendos de autonomia foram realizados no Departamento de Beni e no Departamento de Pando na Bolívia em 1 de junho de 2008. [4] Ambos os departamentos aprovaram autonomia com pouco mais de 80% dos votos. [5] A participação foi de apenas 34,5% em Beni e pouco mais de 50% em Pando. [6]
Um referendo semelhante foi realizado no Departamento de Tarija em 22 de junho de 2008. [5]
Referências
- ↑ «Tensão nos referendos autonómicos na Bolívia». DN. 2 Junho 2008
- ↑ OEA respalda a Gobierno de Morales y exhorta a opositores a dialogar Radio Nacional de Venezuela. 26 de abril de 2008.
- ↑ «Bolivia Information Forum Bulletin, May 2008» (PDF)
- ↑ «Bolivian regions 'back autonomy'». BBC News. 2 de junho de 2008
- ↑ a b AFP (1 de junho de 2008). «Defying Morales, two Bolivian provinces back autonomy». Afp.google.com. Consultado em 26 de dezembro de 2010. Cópia arquivada em 20 de maio de 2011
- ↑ Kommentar posten. «Siege für Autonomieanhänger» (em alemão). derStandard.at